terça-feira, 22 de setembro de 2009
Curas Aternativas para Depressão
Curas Alternativas para a Depressão
Encharca-se de comprimidos, conversas e mais conversas com o psicólogo, e nada! O estado
depressivo não passa! Porém, existem outras soluções para a depressão que, se calhar, nem
sonha que existem!
A depressão é um estado psíquico que afecta muitas pessoas! Momentos de angústia,
confusão interior, necessidade de ajuda, pensamentos negativos, sensação de inutilidade, são
apenas alguns dos sintomas que indicam o aproximar ou a já vigência de uma depressão. As
soluções são várias mas, infelizmente, não estão ao alcance de todos. Além do mais, nem
todos os métodos de terapia são do conhecimento da população.
Comecemos pela Programação Neurolinguística. A maior parte de pessoas que recorre a ela
são executivos ou profissionais ligados à comunicação, que vêm nela uma forma de
melhorarem a sua capacidade de transmitir ideias e de desenvolverem a sua linguagem. O
intuito é promover a auto-estima, o positivismo de cada um, possibilitando uma maior entrega
ao trabalho e, por isso, uma mais valia na produtividade.
A Programação Neurolinguística é realizada através de sessões de hora e meia,
sensivelmente, e que têm por objectivo conhecer bem o paciente, para só depois ser aplicado
neste a respectiva terapia. Na realidade, a ideia é fazer chegar às pessoas que todas as coisas
negativas apresentam sempre o seu lado positivo escondido e que, por isso, o caminho para o
êxito e estabilidade deve ser seguido com a mesma força e vontade. Quando o paciente
interiorizar esta ideia será mais simples retirá-lo do estado depressivo.
Ayur Veda é o nome da terapia que tem estado a alastrar-se de forma impressionante. De
natureza indiana, este método permite observar o paciente a partir de três doshas: pitta, que
quer dizer fogo,
ata
, que significa ar, e
kapha
, sinónimo de terra. Para ser alcançado o equilíbrio estes três doshas devem estar em
conformidade, pois caso contrário haverá uma desarmonia no indivíduo. Assim, a mente e o
corpo não estão em sintonia, o que origina a depressão. Os banhos, ioga, meditação,
massagens com óleos essenciais e inúmeros tratamentos são as armas fortes do Ayur Veda.
Talvez não seja à toa que Ayur Veda significa Vida e Conhecimento.
Rir é bom! É mesmo muito bom! O problema de muitas das pessoas que entram em
depressão é que não riem e que não sabem o que isso significa. Pois fique a saber que rir é
um excelente método para levantar a sua auto estima, optimismo e vontade de viver. A
1 / 2
Curas Alternativas para a Depressão
adrenalina sobe bastante, motivada pelo aumento de produção de endorfinas, o que faz com
que o corpo relaxe e descanse das complicações exteriores. O paciente inicia as sessões com
pequenas conversas, e estímulos que favorecem o riso e a boa disposição. O desenvolvimento
da técnica de riso é fundamental para que a Risoterapia demonstre as suas qualidades.
Quando a boa disposição atingir o paciente é sinal que já falta pouco para se verificarem
melhorias.
Uma forma simples e pacífica de se livrar dessa depressão que não a larga, embora você já
tenha tentado quase tudo, é ir passar um tempo a um desses ‘aldeamentos’ que estão
totalmente isolados, e onde poderá respirar ar puro e ir ao encontro de si mesma, sem
qualquer intervenção do exterior. Pode aproveitar para passear bastante, libertar-se dessa
energia negativa que a tem vindo a consumir, equilibrar-se emocionalmente, relaxar e gozar de
excelentes massagens.
Existem muitos locais que possuem um programa muito aliciante, que passa por terapias,
caminhadas, banhos diversos e massagens com óleos especiais. O tempo da estadia depende
de si e da capacidade que tem em se abstrair do mundo lá fora. Se não quiser gastar muito
dinheiro opte por ir para a casa de campo de alguém seu conhecido, e fique lá sozinha durante
uns dias. De preferência sem forma de contacto possível, para que a fusão consigo e com a
resolução dos seus problemas seja plena. Isolada do mundo que a perturba, certamente
encontrará a solução para essa depressão que aparenta ser interminável.
Estas são apenas algumas das formas de ultrapassar esse seu estado, embora todas elas,
umas mais imediatas que outras, dependam acima de tudo da sua força da vontade e daquilo
que pretende realmente para si. Se não é pessoa de baixar os braços para o que quer que
seja, está à espera do quê para ser novamente livre?
Encharca-se de comprimidos, conversas e mais conversas com o psicólogo, e nada! O estado
depressivo não passa! Porém, existem outras soluções para a depressão que, se calhar, nem
sonha que existem!
A depressão é um estado psíquico que afecta muitas pessoas! Momentos de angústia,
confusão interior, necessidade de ajuda, pensamentos negativos, sensação de inutilidade, são
apenas alguns dos sintomas que indicam o aproximar ou a já vigência de uma depressão. As
soluções são várias mas, infelizmente, não estão ao alcance de todos. Além do mais, nem
todos os métodos de terapia são do conhecimento da população.
Comecemos pela Programação Neurolinguística. A maior parte de pessoas que recorre a ela
são executivos ou profissionais ligados à comunicação, que vêm nela uma forma de
melhorarem a sua capacidade de transmitir ideias e de desenvolverem a sua linguagem. O
intuito é promover a auto-estima, o positivismo de cada um, possibilitando uma maior entrega
ao trabalho e, por isso, uma mais valia na produtividade.
A Programação Neurolinguística é realizada através de sessões de hora e meia,
sensivelmente, e que têm por objectivo conhecer bem o paciente, para só depois ser aplicado
neste a respectiva terapia. Na realidade, a ideia é fazer chegar às pessoas que todas as coisas
negativas apresentam sempre o seu lado positivo escondido e que, por isso, o caminho para o
êxito e estabilidade deve ser seguido com a mesma força e vontade. Quando o paciente
interiorizar esta ideia será mais simples retirá-lo do estado depressivo.
Ayur Veda é o nome da terapia que tem estado a alastrar-se de forma impressionante. De
natureza indiana, este método permite observar o paciente a partir de três doshas: pitta, que
quer dizer fogo,
ata
, que significa ar, e
kapha
, sinónimo de terra. Para ser alcançado o equilíbrio estes três doshas devem estar em
conformidade, pois caso contrário haverá uma desarmonia no indivíduo. Assim, a mente e o
corpo não estão em sintonia, o que origina a depressão. Os banhos, ioga, meditação,
massagens com óleos essenciais e inúmeros tratamentos são as armas fortes do Ayur Veda.
Talvez não seja à toa que Ayur Veda significa Vida e Conhecimento.
Rir é bom! É mesmo muito bom! O problema de muitas das pessoas que entram em
depressão é que não riem e que não sabem o que isso significa. Pois fique a saber que rir é
um excelente método para levantar a sua auto estima, optimismo e vontade de viver. A
1 / 2
Curas Alternativas para a Depressão
adrenalina sobe bastante, motivada pelo aumento de produção de endorfinas, o que faz com
que o corpo relaxe e descanse das complicações exteriores. O paciente inicia as sessões com
pequenas conversas, e estímulos que favorecem o riso e a boa disposição. O desenvolvimento
da técnica de riso é fundamental para que a Risoterapia demonstre as suas qualidades.
Quando a boa disposição atingir o paciente é sinal que já falta pouco para se verificarem
melhorias.
Uma forma simples e pacífica de se livrar dessa depressão que não a larga, embora você já
tenha tentado quase tudo, é ir passar um tempo a um desses ‘aldeamentos’ que estão
totalmente isolados, e onde poderá respirar ar puro e ir ao encontro de si mesma, sem
qualquer intervenção do exterior. Pode aproveitar para passear bastante, libertar-se dessa
energia negativa que a tem vindo a consumir, equilibrar-se emocionalmente, relaxar e gozar de
excelentes massagens.
Existem muitos locais que possuem um programa muito aliciante, que passa por terapias,
caminhadas, banhos diversos e massagens com óleos especiais. O tempo da estadia depende
de si e da capacidade que tem em se abstrair do mundo lá fora. Se não quiser gastar muito
dinheiro opte por ir para a casa de campo de alguém seu conhecido, e fique lá sozinha durante
uns dias. De preferência sem forma de contacto possível, para que a fusão consigo e com a
resolução dos seus problemas seja plena. Isolada do mundo que a perturba, certamente
encontrará a solução para essa depressão que aparenta ser interminável.
Estas são apenas algumas das formas de ultrapassar esse seu estado, embora todas elas,
umas mais imediatas que outras, dependam acima de tudo da sua força da vontade e daquilo
que pretende realmente para si. Se não é pessoa de baixar os braços para o que quer que
seja, está à espera do quê para ser novamente livre?
amar de Mais
Reprodução
Amar demais é vício, fanatismo, obsessão, posse, dependência, e não amor. Por isso, quem ''ama demais'' não consegue ter uma relação amorosa, transformando-a em dolorosa. Esses relacionamentos geralmente envolvem sofrimento, desgaste e desespero, não só para aqueles que não conhecem os limites no amor como também a seus parceiros, que perdem o direito à própria existência e tornam-se propriedade do amante possessivo.
Com a justificativa de amar demais, a pessoa vira um canibal romântico devorador de alma. Dependência é a palavra-chave para desvendarmos a alma dos que supõem amar demais. Toda criança depende dos pais, e ao dar-lhes um poder onipotente, vive a fantasia de que estando com eles ficará amparada para sempre. Mas isso é um engano. A forma como essas relações iniciais foram experimentadas pela criança definirá em grande parte quem ela será no futuro.
Quando traz fortes vínculos emocionais da infância, a pessoa se sente amparada e capaz de cuidar-se, não precisando pôr os parceiros de suas relações adultas nesta função.
O discernimento entre o eu e o outro é uma aquisição psíquica. Num primeiro momento, o bebê acha que ele e a mãe são uma coisa só. Em uma relação adulta, mas com características infantis, a pessoa cresce acreditando que ''ama demais'', já que sente o outro como um pedaço dela. Neste caso, a falta do amado é vivida como um aleijamento.
Ávido como um tigre insaciável, o compulsivo caça no mundo externo aquilo que acredita preencher-lhe o vazio e resolver a angústia: o cigarro, a bebida, as drogas, o outro. Inventa e insiste neste engano às vezes a vida inteira. A arrogância ajuda frequentemente a compor o quadro - movida por um pensamento onipotente, a pessoa imagina que, cercando de todas as formas, conquistará sua louca paixão.
Outras vezes é o masoquismo que surge como sintoma complementar: a pessoa sofre, se consome. Para ela, amar é viver em permanente agonia. Sofre para despertar a piedade do outro e ser amparado por ele. O desamparo humano não tem cura, mas pessoas têm. E uma vez curadas do ''amar demais'', contam menos com o outro e mais com elas mesmas. A independência e a maturidade ajudam a diminuir o sentimento de desamparo. Aí até é possível começar a amar a si mesmo e ao outro.
Amar demais é vício, fanatismo, obsessão, posse, dependência, e não amor. Por isso, quem ''ama demais'' não consegue ter uma relação amorosa, transformando-a em dolorosa. Esses relacionamentos geralmente envolvem sofrimento, desgaste e desespero, não só para aqueles que não conhecem os limites no amor como também a seus parceiros, que perdem o direito à própria existência e tornam-se propriedade do amante possessivo.
Com a justificativa de amar demais, a pessoa vira um canibal romântico devorador de alma. Dependência é a palavra-chave para desvendarmos a alma dos que supõem amar demais. Toda criança depende dos pais, e ao dar-lhes um poder onipotente, vive a fantasia de que estando com eles ficará amparada para sempre. Mas isso é um engano. A forma como essas relações iniciais foram experimentadas pela criança definirá em grande parte quem ela será no futuro.
Quando traz fortes vínculos emocionais da infância, a pessoa se sente amparada e capaz de cuidar-se, não precisando pôr os parceiros de suas relações adultas nesta função.
O discernimento entre o eu e o outro é uma aquisição psíquica. Num primeiro momento, o bebê acha que ele e a mãe são uma coisa só. Em uma relação adulta, mas com características infantis, a pessoa cresce acreditando que ''ama demais'', já que sente o outro como um pedaço dela. Neste caso, a falta do amado é vivida como um aleijamento.
Ávido como um tigre insaciável, o compulsivo caça no mundo externo aquilo que acredita preencher-lhe o vazio e resolver a angústia: o cigarro, a bebida, as drogas, o outro. Inventa e insiste neste engano às vezes a vida inteira. A arrogância ajuda frequentemente a compor o quadro - movida por um pensamento onipotente, a pessoa imagina que, cercando de todas as formas, conquistará sua louca paixão.
Outras vezes é o masoquismo que surge como sintoma complementar: a pessoa sofre, se consome. Para ela, amar é viver em permanente agonia. Sofre para despertar a piedade do outro e ser amparado por ele. O desamparo humano não tem cura, mas pessoas têm. E uma vez curadas do ''amar demais'', contam menos com o outro e mais com elas mesmas. A independência e a maturidade ajudam a diminuir o sentimento de desamparo. Aí até é possível começar a amar a si mesmo e ao outro.
DEPRESSÃO
É uma doença física como outra qualquer, só que desorganiza as reações emocionais.
A depressão é muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter.
É muito comum ouvir as pessoas dizer que estão “deprês” ou deprimidas, quando apenas estão chateadas, estressadas ou porque se desentenderam com alguém.
Independente do estado de espírito, até o ser mais iluminado perderia a paciência ou se chatearia numa briga de trânsito, invertida profissional, falta de grana, doença na família, perda de um ente querido, desemprego, crise conjugal e etc... Isto é comum na vida das pessoas, oscilamos o nosso humor diariamente. Só que depois de um curto período de tempo voltamos ao normal, sem grandes dramas, correndo atrás do prejuízo.
Já a pessoa deprimida ou com predisposição, às vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise brava também vai pro abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. Uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.
Na realidade este desânimo perante a vida não é falta de atitude e sim um mau funcionamento cerebral. Porque embora muitas pessoas acham que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor.
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação.
Na depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e aceticolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, capacidade mental e o bem estar geral do organismo.
SINTOMAS:
Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma tarefa, dificuldade em terminar o que começou, persistência de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.
CAUSAS:
A classe médica acredita que a depressão é um fator genético, pois aparecem em algumas famílias e em gêmeos também. Por isso é importante investigar se há casos de depressão na família do doente, pois as chances genéticas são grandes.
A depressão também pode ocorrer depois de uma situação estressante ou de perda. É comum sentir-se triste, desesperado numa crise financeira, separação ou morte de um ente querido. Também é normal se sentir fragilizado após uma situação estressante como um assalto, estupro ou seqüestro. Esta tristeza e medo tende a passar depois de um período de duas semanas a seis meses, depois disto a vida vai entrando nos eixos. Só que às vezes a pessoa não consegue reagir e esta tristeza se transforma em depressão, principalmente nas pessoas com predisposição à doença.
Existem também algumas doenças físicas que podem causar depressão: esclerose múltipla, derrame, hepatite, hipotireoidismo, apnéia do sono, hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes. Além das doenças terminais como câncer e Aids.
Alguns medicamentos e drogas também levam á depressão como: cortisona, anfetaminas, pílulas anticoncepcionais, quimioterapia, álcool, crack, ecstasy, maconha entre outros.
TRATAMENTO:
Como qualquer outra doença física, o tratamento da depressão será feito após uma avaliação física e psíquica por um médico psiquiatra. O tratamento inclui o aconselhamento psiquiátrico e os remédios antidepressivos, que regulam a química cerebral.
Ás vezes a medicação precisa de ajustes, ou tem um efeito colateral incômodo. Por isso é importante a visita periódica para a avaliação médica e o ajuste ou troca do medicamento. Os antidepressivos demoram de duas a quatro semanas para atuar efetivamente na doença. Uma vez restaurada a química cerebral a depressão tende a melhorar e fica mais fácil erguer a cabeça e tomar uma atitude perante a vida.
Mas é importante ressaltar que apesar da melhora o tratamento ainda vai continuar por um prazo indeterminado, sob a avaliação do psiquiatra.
Além da medicação é importante a psicoterapia, a força de vontade do paciente de correr atrás dos seus sonhos (objetivo), o auxílio da família, dos amigos e de um grupo de ajuda. Quanto mais amparado o paciente estiver, melhor será o processo de cura.
É uma doença física como outra qualquer, só que desorganiza as reações emocionais.
A depressão é muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter.
É muito comum ouvir as pessoas dizer que estão “deprês” ou deprimidas, quando apenas estão chateadas, estressadas ou porque se desentenderam com alguém.
Independente do estado de espírito, até o ser mais iluminado perderia a paciência ou se chatearia numa briga de trânsito, invertida profissional, falta de grana, doença na família, perda de um ente querido, desemprego, crise conjugal e etc... Isto é comum na vida das pessoas, oscilamos o nosso humor diariamente. Só que depois de um curto período de tempo voltamos ao normal, sem grandes dramas, correndo atrás do prejuízo.
Já a pessoa deprimida ou com predisposição, às vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise brava também vai pro abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. Uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.
Na realidade este desânimo perante a vida não é falta de atitude e sim um mau funcionamento cerebral. Porque embora muitas pessoas acham que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores (mensageiros químicos do impulso nervoso) responsáveis pelo controle do estado de humor.
A dopamina e serotonina são neurotransmissores que estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. A serotonina está ligada a sentimentos de bem estar ou mal estar. Ela regula o humor, o sono, a atividade sexual, o apetite, o ritmo cardíaco, as funções neuroendócrinas, temperatura corporal, sensibilidade à dor, atividade motora e funções cognitivas. A dopamina está associada à sensação de euforia, entusiasmo e prazer. Esta regula o controle do movimento, da percepção e da motivação.
Na depressão a dopamina, serotonia e outras substâncias químicas como a noradrenalina, ácido gama-aminobutírico e aceticolina ficam alterados, desorganizando o estado de humor, as emoções, capacidade mental e o bem estar geral do organismo.
SINTOMAS:
Após um período de tristeza, a pessoa esmorece e fica “isolada do mundo”. Não sente vontade de reagir, não acha graça em nada, se sente angustiada, sem energia, chora à toa, tem dificuldade para começar uma tarefa, dificuldade em terminar o que começou, persistência de pensamentos negativos e um mal-estar generalizado: indisposição, dores pelo corpo, insônia ou sonolência, alterações no apetite, falta de memória, concentração, vulnerabilidade, fraqueza, taquicardia, dores de cabeça, suores ou outros sintomas físicos que joga a pessoa pra baixo.
CAUSAS:
A classe médica acredita que a depressão é um fator genético, pois aparecem em algumas famílias e em gêmeos também. Por isso é importante investigar se há casos de depressão na família do doente, pois as chances genéticas são grandes.
A depressão também pode ocorrer depois de uma situação estressante ou de perda. É comum sentir-se triste, desesperado numa crise financeira, separação ou morte de um ente querido. Também é normal se sentir fragilizado após uma situação estressante como um assalto, estupro ou seqüestro. Esta tristeza e medo tende a passar depois de um período de duas semanas a seis meses, depois disto a vida vai entrando nos eixos. Só que às vezes a pessoa não consegue reagir e esta tristeza se transforma em depressão, principalmente nas pessoas com predisposição à doença.
Existem também algumas doenças físicas que podem causar depressão: esclerose múltipla, derrame, hepatite, hipotireoidismo, apnéia do sono, hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes. Além das doenças terminais como câncer e Aids.
Alguns medicamentos e drogas também levam á depressão como: cortisona, anfetaminas, pílulas anticoncepcionais, quimioterapia, álcool, crack, ecstasy, maconha entre outros.
TRATAMENTO:
Como qualquer outra doença física, o tratamento da depressão será feito após uma avaliação física e psíquica por um médico psiquiatra. O tratamento inclui o aconselhamento psiquiátrico e os remédios antidepressivos, que regulam a química cerebral.
Ás vezes a medicação precisa de ajustes, ou tem um efeito colateral incômodo. Por isso é importante a visita periódica para a avaliação médica e o ajuste ou troca do medicamento. Os antidepressivos demoram de duas a quatro semanas para atuar efetivamente na doença. Uma vez restaurada a química cerebral a depressão tende a melhorar e fica mais fácil erguer a cabeça e tomar uma atitude perante a vida.
Mas é importante ressaltar que apesar da melhora o tratamento ainda vai continuar por um prazo indeterminado, sob a avaliação do psiquiatra.
Além da medicação é importante a psicoterapia, a força de vontade do paciente de correr atrás dos seus sonhos (objetivo), o auxílio da família, dos amigos e de um grupo de ajuda. Quanto mais amparado o paciente estiver, melhor será o processo de cura.
O que é esquizofrenia?
::: 17/06/2004
A confusão conceitual feita com relação a termos e categorias nosológicas referentes às doenças mentais é bastante comum de ocorrer, principalmente nas conversas informais do dia a dia. Não é incomum ouvir de alguém, por exemplo, que acordou esquizofrênico em determinado dia, referindo-se a uma desordem mental momentânea, ou mesmo outros comentários da mesma ordem. Nesse contexto, então, o que seria essa categoria específica chamada esquizofrenia?
A esquizofrenia, segundo o psiquiatra Geraldo José Ballone, é uma doença mental que está incluída no rol das psicoses. As psicoses estariam caracterizadas pela distorção do senso de realidade, denotando uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade. A esquizofrenia, segundo esse médico, seria a representante mais característica das psicoses, sendo um transtorno da personalidade total que afeta a zona central do eu e altera toda estrutura vivencial.
De acordo com dados do CID 10, Código Internacional das Doenças, os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.
Ballone explica, através dos ensinamentos de Kaplan, que aproximadamente 1% da população é acometida pela esquizofrenia, geralmente iniciada antes dos 25 anos e sem predileção por qualquer camada sócio-cultural. O diagnóstico da doença ainda se baseia exclusivamente na história psiquiátrica e no exame do estado mental, muito embora os meios de investigação por imagens funcionais esteja avançando a passos largos no sentido de estabelecer-se um diagnóstico mais preciso. Este autor argumenta que é raro o aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma diferença na prevalência entre homens e mulheres.
As causas da esquizofrenia não estão bem identificadas. Ainda que o fator hereditário seja relevante, fatores psicológicos e sociais influem em sua manifestação. Nesse sentido, a Drª Nancy Andreasen, em entrevista ao psicosite argumentou que as atuais evidências relativas às causas da esquizofrenia são um mosaico: a única coisa clara é a constituição multifatorial da esquizofrenia. Isso inclui mudanças na química cerebral, fatores genéticos e mesmo alterações estruturais. A origem viral e traumas encefálicos não estão descartados. A esquizofrenia é provavelmente um grupo de doenças relacionadas, algumas causadas por um fator, outras, por outros fatores, segundo afirma Andreasen.
Essas pressuposições, provavelmente se embasam na classificação da esquizofrenia em sub-tipos que se diferenciam pela manifestação, como por exemplo os tipos de esquizofrenia paranóide, hebefrênico, catatônico e simples, além de outras formas atípicas e que vêm sendo pesquisadas.
::: 17/06/2004
A confusão conceitual feita com relação a termos e categorias nosológicas referentes às doenças mentais é bastante comum de ocorrer, principalmente nas conversas informais do dia a dia. Não é incomum ouvir de alguém, por exemplo, que acordou esquizofrênico em determinado dia, referindo-se a uma desordem mental momentânea, ou mesmo outros comentários da mesma ordem. Nesse contexto, então, o que seria essa categoria específica chamada esquizofrenia?
A esquizofrenia, segundo o psiquiatra Geraldo José Ballone, é uma doença mental que está incluída no rol das psicoses. As psicoses estariam caracterizadas pela distorção do senso de realidade, denotando uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade. A esquizofrenia, segundo esse médico, seria a representante mais característica das psicoses, sendo um transtorno da personalidade total que afeta a zona central do eu e altera toda estrutura vivencial.
De acordo com dados do CID 10, Código Internacional das Doenças, os transtornos esquizofrênicos se caracterizam em geral por distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, e por afetos inapropriados ou embotados. Usualmente mantém-se clara a consciência e a capacidade intelectual, embora certos déficits cognitivos possam evoluir no curso do tempo. Os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, a divulgação do pensamento, a percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, transtornos do pensamento e sintomas negativos.
Ballone explica, através dos ensinamentos de Kaplan, que aproximadamente 1% da população é acometida pela esquizofrenia, geralmente iniciada antes dos 25 anos e sem predileção por qualquer camada sócio-cultural. O diagnóstico da doença ainda se baseia exclusivamente na história psiquiátrica e no exame do estado mental, muito embora os meios de investigação por imagens funcionais esteja avançando a passos largos no sentido de estabelecer-se um diagnóstico mais preciso. Este autor argumenta que é raro o aparecimento de esquizofrenia antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma diferença na prevalência entre homens e mulheres.
As causas da esquizofrenia não estão bem identificadas. Ainda que o fator hereditário seja relevante, fatores psicológicos e sociais influem em sua manifestação. Nesse sentido, a Drª Nancy Andreasen, em entrevista ao psicosite argumentou que as atuais evidências relativas às causas da esquizofrenia são um mosaico: a única coisa clara é a constituição multifatorial da esquizofrenia. Isso inclui mudanças na química cerebral, fatores genéticos e mesmo alterações estruturais. A origem viral e traumas encefálicos não estão descartados. A esquizofrenia é provavelmente um grupo de doenças relacionadas, algumas causadas por um fator, outras, por outros fatores, segundo afirma Andreasen.
Essas pressuposições, provavelmente se embasam na classificação da esquizofrenia em sub-tipos que se diferenciam pela manifestação, como por exemplo os tipos de esquizofrenia paranóide, hebefrênico, catatônico e simples, além de outras formas atípicas e que vêm sendo pesquisadas.
Assinar:
Postagens (Atom)